O prefeito de Lucas do Rio Verde e ex-presidente estadual do PDT Otaviano Pivetta defende a união dos senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT) nas eleições do ano que vem – ambos são cotados como pré-candidatos à sucessão de Silval Barbosa (PMDB). O pedetista ressalta que aliança representaria um divisor de águas na política mato-grossense, permitindo o afastamento dos políticos que apenas “sugam” a sociedade.
Pivetta pontua que Taques tem um perfil criterioso e que Maggi é um visionário. “Um casamento desses seria tudo de bom para o Estado”, reforçou em entrevista exclusiva ao RDNews, durante audiência pública destinada à discussão da concessão e tomada de subsídio da Ferrovia da Integração do Centro-Oeste (Fico) no final da semana passada.
Segundo Pivetta, a união ocorreria por meio de uma composição partidária. O prefeito avalia ainda ser possível que uma nova aliança seja feita para 2014 e/ou até mesmo o Movimento Mato Grosso Muito Mais receba novos apoios.
Além disso, Pivetta lembra que Maggi não está confortável no PR, por ter sido rejeitado pela cúpula, quando foi cotado para assumir um ministério no Governo Dilma Rousseff (PT). “Blairo Maggi não combina com a maioria dos quadros do PR”, alfinetou. O problema é que, por enquanto, ambos estão em grupos diferentes. O PR integra a base do governo Silval Barbosa (PMDB) – composto especialmente pelo PSD, PMDB, PT, PP e PR -, enquanto que Taques está na ala oposicionista: PDT, PPS, DEM e PSDB – estreitando laços com democratas e tucanos que não fazem parte do Movimento Mato Grosso Muito Mais, mas que dão sinais de que podem passar formar aliança pró-Taques em 2014.
Assim, uma união entre Taques e Maggi, ao menos por enquanto, seria complicada. Uma aliança entre os dois, no entanto, já ocorreu nas eleições municipais do ano passado, quando ambos foram fundamentais para a eleição do empresário Mauro Mendes (PSB) como prefeito de Cuiabá. O socialista, inclusive, é um dos que, nos bastidores, está dividido por ser ligado as duas lideranças, embora seja mais próximo de Maggi.
De todo modo, Pivetta lembra que tem conversado bastante tanto com Maggi quanto com Taques. Ele ressalta que o republicano não tem manifestado intenção em concorrer. Em entrevista ao RDNews, inclusive, declarou que não vai encarar as urnas pela terceira vez rumo ao Palácio Paiaguás. “Pedro diz que está à disposição. A minha torcida é de que sentem e se entendam. Eles podem oferecer um novo tempo, unindo a legalidade com o saber fazer. O homem urbano com o homem do campo”, concluiu.
Neste sentido, Pivetta pontua que tem uma longa parceria com o republicano, sendo que iniciaram juntos, em 2002, um projeto de reforma política em Mato Grosso. À época , Maggi se elegeu governador do Estado e Pivetta era prefeito de Lucas do Rio Verde, tendo sido eleito pelo PPS (à época, mesmo partido de Maggi). O pedetista pondera que, depois, se afastaram, mas que agora o cenário é outro.
Fonte: http://www.rdnews.com.br/blog/post/casamento-de-taques-e-maggi-seria-bom-para-mt-diz-pivetta
Pivetta pontua que Taques tem um perfil criterioso e que Maggi é um visionário. “Um casamento desses seria tudo de bom para o Estado”, reforçou em entrevista exclusiva ao RDNews, durante audiência pública destinada à discussão da concessão e tomada de subsídio da Ferrovia da Integração do Centro-Oeste (Fico) no final da semana passada.
Segundo Pivetta, a união ocorreria por meio de uma composição partidária. O prefeito avalia ainda ser possível que uma nova aliança seja feita para 2014 e/ou até mesmo o Movimento Mato Grosso Muito Mais receba novos apoios.
Além disso, Pivetta lembra que Maggi não está confortável no PR, por ter sido rejeitado pela cúpula, quando foi cotado para assumir um ministério no Governo Dilma Rousseff (PT). “Blairo Maggi não combina com a maioria dos quadros do PR”, alfinetou. O problema é que, por enquanto, ambos estão em grupos diferentes. O PR integra a base do governo Silval Barbosa (PMDB) – composto especialmente pelo PSD, PMDB, PT, PP e PR -, enquanto que Taques está na ala oposicionista: PDT, PPS, DEM e PSDB – estreitando laços com democratas e tucanos que não fazem parte do Movimento Mato Grosso Muito Mais, mas que dão sinais de que podem passar formar aliança pró-Taques em 2014.
Assim, uma união entre Taques e Maggi, ao menos por enquanto, seria complicada. Uma aliança entre os dois, no entanto, já ocorreu nas eleições municipais do ano passado, quando ambos foram fundamentais para a eleição do empresário Mauro Mendes (PSB) como prefeito de Cuiabá. O socialista, inclusive, é um dos que, nos bastidores, está dividido por ser ligado as duas lideranças, embora seja mais próximo de Maggi.
De todo modo, Pivetta lembra que tem conversado bastante tanto com Maggi quanto com Taques. Ele ressalta que o republicano não tem manifestado intenção em concorrer. Em entrevista ao RDNews, inclusive, declarou que não vai encarar as urnas pela terceira vez rumo ao Palácio Paiaguás. “Pedro diz que está à disposição. A minha torcida é de que sentem e se entendam. Eles podem oferecer um novo tempo, unindo a legalidade com o saber fazer. O homem urbano com o homem do campo”, concluiu.
Neste sentido, Pivetta pontua que tem uma longa parceria com o republicano, sendo que iniciaram juntos, em 2002, um projeto de reforma política em Mato Grosso. À época , Maggi se elegeu governador do Estado e Pivetta era prefeito de Lucas do Rio Verde, tendo sido eleito pelo PPS (à época, mesmo partido de Maggi). O pedetista pondera que, depois, se afastaram, mas que agora o cenário é outro.
Fonte: http://www.rdnews.com.br/blog/post/casamento-de-taques-e-maggi-seria-bom-para-mt-diz-pivetta
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